segunda-feira, 6 de maio de 2013

Beata Gisela da Hungria, Rainha, abadessa - 7 de maio

    
 
A Beata Gisela com seu filho Sto. Américo
     Gsela, filha do duque Henrique II da Baviera, e de Gisela da Borgonha, nasceu c. 980/985. Era a irmã mais nova de Henrique II da Alemanha, de Bruno, que depois se tornaria bispo de Augsburgo, e de Brígida, futura abadessa de Mittelmuenster. 
     Foi a época em que seu pai se reconciliou definitivamente com a imperatriz Teofana, regente da Alemanha. Ela recebeu uma educação católica muito profunda, notadamente por parte do Bispo Wolfgang de Ratisbonne, confessor e conselheiro da corte ducal.
     Por toda sua infância ela viu seu pai em conflito quase constante com a Hungria. Em agosto de 995, seu pai faleceu deixando a Baviera ao seu filho mais velho, o futuro imperador Henrique II. Gisela foi logo dada em noivado ao herdeiro da Hungria, Estevão. Desde pequena ela desejara tornar-se religiosa, mas decidiu aceitar um casamento que contribuiria muito para a expansão do cristianismo, deixando sua vocação para mais tarde.
     A união teve lugar no Castelo de Scheven no fim de 995, ou no início de 996, com concessões de ambas as partes: os húngaros cederam o sudeste da Morávia e a bacia de Vienne. Além disso, eles aceitaram a evangelização do país. Em troca, a Baviera prometia a paz: por nove séculos a fronteira de Morávia e de Leitha permaneceu estável. Um cortejo numeroso acompanhou Gisela ao país de seu esposo e muitos eram religiosos. Gisela se tornou a primeira rainha católica húngara.
     Gisela e Estevão tiveram muitos filhos: o primogênito, nascido em 1002 e outro nascido depois, morreram muito jovens, e as fontes que os mencionam são posteriores, já as informações sobre o mais velho, Américo da Hungria, que foi canonizado, são mais extensas. Nascido em 1007, ele faleceu em 1031, antes de seus pais.
     Gisela construiu muitas igrejas e mosteiros, inclusive a Catedral de Vezprim, decorando-a com trabalhos dos mais importantes artistas da época, até mesmo de escultores gregos.
     Além da importância religiosa e cultural que seu reinado obteve, há de considerar-se também a importância política que permitiu, graças a seu casamento e à conversão da Hungria, que as boas relações com a Alemanha chegassem até o século XXI.
     Gisela cumpriu essa missão com muito sofrimento pessoal: a perda de seu filho mais velho e de uma filha; duas filhas seguiram seus maridos para terras distantes e ela nunca mais as viu; como vimos, o herdeiro, Américo, sucessor natural do trono, também faleceu. Mas, embora tivesse enfrentado várias tragédias, a que a fez mais sofrer ocorreu em 1038: a morte de seu esposo, Santo Estevão.
     Ainda teria que enfrentar os húngaros opostos a ela, que assumiram o poder desejando neutralizar a sua influência junto ao povo. Pedro, sobrinho e sucessor de seu esposo, negou seus compromissos e tiranizou os habitantes, inclusive ela. Despojada de seus bens, permaneceu presa por vários anos, sem qualquer contato com os parentes do exterior. Em 1045, depois de muitas negociações com o rei Henrique III, Gisela pôde retornar à sua Baviera natal.
     Na Baviera, ela se retirou no Mosteiro de Niedernburg, Passau. Gisela foi eleita abadessa, governando até o dia 7 maio de 1065, quando faleceu. O seu túmulo em Passau foi objeto de peregrinações e veneração dos fieis.
     Assim, esta grande figura feminina da história da Igreja deixou uma marca profunda no final do primeiro milênio. Gisela, a rainha católica que se fez abadessa, patrocinou grandes obras de caridade, construiu igrejas, ajudou a converter a Hungria e por isso teve grande participação política na expansão do Cristianismo.
     Seu culto é muito antigo e ainda intenso em todo o norte da Itália, Hungria, Alemanha, França, por todo o Oriente e pelos países onde os beneditinos se instalaram, levando com eles a comemoração litúrgica desta rainha abadessa no dia 7 de maio.
     Gisela foi declarada Beata em 1975. Em 1908, foi realizado um reconhecimento de suas relíquias. 
Etimologia: Gisela: do alemão Geisila = “bastão, vara, açoite”; ou ainda abreviação de Gisel = “prisioneiro de guerra, refém”.
 
Padre é excomungado por ser herege e não por defender homossexuais
     As notícias sobre a excomunhão do hoje ex-“padre Beto”, da diocese de Bauru-SP, servem para mostrar como o mal se desenvolve por etapas. Ele aparece de início em atitudes, afirmações ou posições tênues e aparentemente inofensivas, mas aos poucos destrói por dentro o bem e faz isso de modo que quase ninguém tome consciência do tamanho do estrago que ele produzirá quando chegar ao extremo. [...]
     Em relação às notícias que a mídia publica que são, obviamente tendenciosas, e escritas por pessoas que não sabem NADA sobre doutrina católica, já deixamos claro que a excomunhão não se deu pelo fato do padre defender os homossexuais. A excomunhão foi declarada porque ele se negou a cumprir o que prometera em sua ordenação sacerdotal: fidelidade ao Magistério da Igreja e obediência aos seus legítimos pastores. 
Leia mais, inclusive o comunicado oficial da Diocese de Bauru-SP em:

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