domingo, 29 de março de 2015

Beata Agnes du Catillon, Monja cisterciense - 29 de março

Monja cisterciense em hábito de casa
Religiosa de Beauprè, próximo de Grammont
     Entre as almas que edificaram a Abadia de Beauprè da Ordem Cisterciense, na antiga diocese de Cambrai, França, Agnes du Catillon é citada.
     Ela viveu em meados do século XII, quando sobretudo a influência de São Bernardo contribuía para a multiplicação das casas monásticas em todos os lugares.
     A Venerável Agnes exerceu por muito tempo as funções de sub-priora e mestra de noviças. Segundo testemunho de contemporâneos, jamais ela foi vista cometendo falhas, mesmo nos menores itens da Regra.
     Após receber a Santa Comunhão, ela elevava-se do solo em êxtase, fato que ocorreu muitas vezes. Naturalmente pálida, seu semblante se cobria de um rubor que indicava os santos ardores que abrasavam sua alma.
     Sempre calma e recolhida, ela nunca pronunciava uma palavra que não fosse para a maior glória de Deus.
     Uma prática de devoção que lhe era muito cara: a meditação da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo. A cada hora do dia ela repassava na memória uma circunstância dessa dolorosa Paixão. Quando sua irmã, que vivia com ela na abadia, perguntava onde ela havia deixado seu Divino Esposo, ela respondia indicando o tema de sua última meditação.
     Este fervor mereceu-lhe as graças mais assinaladas. Ela morreu na Abadia de Beauprè. Após sua morte ocorreram prodígios relevantes.
     Nos martirológios cistercienses, como o de Bucelino, e no Auctarium ad Molanum de A. Du Raisse, que contém um breve extrato dos atos de Beauprè, a Beata Agnes é recordada no dia 28 de março. Na Ordem Beneditina sua memória é no dia 29 de março.
 
Etimologia: Agnes, do latim Agnes, do grego hagné: “pura, santa”; ou do latim Agna: “cordeirinha, ovelha nova” = Inês.

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